Master Ambiental licencia fábrica de equipamentos de energia eólica
Localizada em Toledo (PR), a GBT do Brasil produz equipamentos para geração de energia eólica
Considerada uma das fontes alternativas de energia mais promissoras atualmente no território brasileiro, os investimentos em energia eólica estão em expansão. Nesse contexto, a GBT do Brasil Equipamentos Eólicos conta com a consultoria da Master Ambiental na fase de licenciamento da fábrica situada em Toledo, Paraná, junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Com um terreno de aproximadamente 27 mil m², cerca de quatro mil m² de área construída, a fábrica destina-se à produção de pás para turbinas eólicas.
Segundo o diretor geral da GBT do Brasil, Arthur da Igreja, as pás fabricadas compõem turbinas com capacidade de abastecer indústrias de médio porte. “Permite que a indústria produza a própria energia, reduzindo a conta e não dependendo de concessionárias”, valoriza. A estimativa do diretor quanto à produção da fábrica é de 30 pás por mês, utilizadas na montagem de 10 turbinas.
Ao analisar a produção de energia eólica no país, o diretor da GBT do Brasil é otimista. “A tendência é muito positiva para o mercado de energia eólica no Brasil”, avalia.
A fabricação das pás, que chegam aos 25 metros, é feita por meio de moldes. “O processo é interessante, quase artesanal”, comenta a engenheira sanitarista e ambiental, representante da Master Ambiental no oeste paranaense, Márcia Regina Bartolomedi de Souza.
A fábrica também contou com a consultoria ambiental na realização do laudo de ruído (baseado na norma NBR ABNT 10.151/2000 e na legislação do município), do Plano de Controle Ambiental (PCA) e do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).
Os ingredientes, ou seja, as principais matérias-primas utilizadas na produção, diariamente, são cerca de 700 Kg de resina, além da fibra de vidro (quase 300 Kg) e do catalisador (230 Kg). A principal fonte de resíduos da fábrica consiste, justamente, no processo industrial. São mais de 1000 Kg de resina, espuma de PVC e material adesivo gerados. “Como não podem ser reciclados, os resíduos industriais devem ser destinados a empresas licenciadas”, recomenda Márcia.
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