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Resíduos Sólidos e Tratamento de Efluentes Domésticos e Industriais é tema de palestra em Presidente Venceslau, SP

Organizada pelo CREA-SP, a palestra será ministrada pelo analista da Master Ambiental Charles Moretto

Palestra sobre Resíduos Sólidos e Tratamento de EfluentesOrganizada pelo CREA-SP em parceria com a Master Ambiental, acontece hoje, dia 20 de setembro, em Presidente Venceslau, São Paulo, a palestra sobre “Resíduos Sólidos e Tratamento de Efluentes Domésticos e Industriais”, com o engenheiro ambiental, Pós-Graduando de Engenharia de Segurança do Trabalho e mestrando em Engenharia de Edificações e Saneamento pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) Charles Moretto.

Para um público alvo de engenheiros, arquitetos, empresários, servidores públicos e estudantes, o objetivo é capacitar profissionais sobre como fazer a gestão de Resíduos Sólidos e Tratamento de Efluentes Domésticos e Industriais.

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Desperdício de alimentos causa prejuízos anuais de US$ 750 bi e também impacta meio ambiente

Desperdício de alimentos causa prejuízos anuais de US$ 750 bi e também impacta meio ambienteUm estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) advertiu que os desperdícios com alimentos no mundo podem causar cerca de US$ 750 bilhões anuais de prejuízos. Pelo relatório, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçadas por ano provocam estragos no solo e no meio ambiente. O documento, que foi lançado nesta quarta-feira, 11 de setembro, alerta que o mau uso do lixo alimentar gera prejuízos também à qualidade de vida.

O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, destacou à Agência Brasil que medidas preventivas devem ser adotadas por todos – agricultores, pescadores, processadores de alimentos, supermercados, os governos locais e nacionais, assim como os consumidores. “Temos que fazer mudanças em todos os elos da cadeia alimentar humana para impedir que ocorra o desperdício de alimentos, em seguida temos de promover a reutilização e reciclagem”.

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No Brasil, menos de 2% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados

No Brasil, menos de 2% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados

Mesmo com 60% dos municípios do país tendo alguma iniciativa de coleta seletiva, a quantidade de resíduo sólido urbano que de fato retorna à cadeia produtiva não chega a 2%. Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 51,4% do material coletado são matéria orgânica; 13,5% são plástico; 13,1% são papel, papelão e tetra pak; 2,9% são metais; 2,4% dos resíduos são vidro; e 16,7% são outros materiais.

De acordo com a Abrelpe, em 2012 foram produzidas 1.436 mil toneladas de alumínio primário e a reciclagem fica na faixa de 36%, chegando a 98,3% das latas de bebida, patamar com pouca variação nos últimos cinco anos. A produção de papel foi 10 milhões de toneladas e a taxa de recuperação com potencial para reciclagem está em 45,5%.

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Rio de Janeiro será único Estado a acabar com todos os lixões em 2014, afirma secretário

Rio de Janeiro será único Estado a acabar com todos os lixões em 2014, afirma secretárioEm setembro de 2011, o então diretor de ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Silvano Silvério da Costa, afirmava em entrevista ao EcoD que acabar com os lixões até 2014 era o maior desafio da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Desde então, passaram-se dois anos, e a projeção atual é de que apenas o Estado do Rio alcançará essa norma da lei no ano que vem.

“O Rio está muito avançado em terminar todos os lixões. Há seis anos, 90% do lixo ia para lixão e 10% para aterros. Hoje inverteu. A própria ministra [do Meio Ambiente] Izabella [Teixeira] admitiu que o Rio de Janeiro será o único estado que ano que vem vai cumprir a meta nacional de acabar com todos os lixões”, afirmou à Agência Brasil o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.

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Feira livre no Paraná troca lixo reciclável por alimentos

Feira livre no Paraná troca lixo reciclável por alimentosUm programa da Prefeitura de Umuarama, no Paraná, possibilita que os moradores de comunidades de baixa renda troque lixo reciclável por alimentos na feira, além de viabilizar o encaminhamento desses resíduos à uma cooperativa. O Lixo que Vale inclui ainda as Moedas Verdes, um dinheiro fictício que atua como mecanismo de troca.

A ideia é reduzir o desperdício e ainda ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os produtos presentes na feira, realizada quinzenalmente, são frescos e vêm de pequenos produtores da cidade. A pesagem dos produtos para reciclagem é feita todas as semanas e quem juntar um quilo de material tem direito a uma Moeda Verde.

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O velho hábito de queimar lixo

O velho hábito de queimar lixoAinda que a sustentabilidade esteja em evidência nos últimos tempos, ainda é incomum percebê-la em ações efetivas no cotidiano. Sabe aquela história de que as pequenas atitudes são capazes de promover mudanças significativas? Pois bem, é tempo de converter esse pensamento em ações. Um clássico exemplo é o velho hábito de queimar lixo a céu aberto.

Originado da ausência de conhecimento sobre os efeitos das emissões de poluentes para atmosfera e pela falta de alternativas disponíveis para a coleta, tratamento e destinação, a queima de lixo era uma forma muito comum – e as vezes a única de dar fim nos resíduos. Porém, ainda hoje, esse intuito de se livrar dos resíduos o quanto antes faz com que as pessoas simplesmente toquem fogo nos resíduos.

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Lei de Resíduos Sólidos tem o desafio de sair do papel

O Brasil ainda precisa acabar com os lixões a céu aberto até agosto do ano que vem e ampliar a coleta seletiva e a logística reversa para efetivar a Política de Resíduos Sólidos.

Lei de Resíduos SólidosAprovada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) foi discutida por quase 20 anos no Congresso Nacional. Embora seja considerada por especialistas como uma boa lei, existe uma preocupação sobre sua efetividade, já que ela exige uma participação ampla da sociedade. A lei traz obrigações para ministros, governadores, prefeitos e também para empresários e consumidores.

A diretora do Departamento de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Zilda Veloso, acredita que será necessária uma mudança cultural para alcançar os objetivos pretendidos pela legislação. “Nós estamos rompendo com uma cultura milenar de enterramento de resíduo no solo. Tratar o lixo era enterrá-lo. A lei diz: só o que pode ser enterrado é rejeito. Então, nós temos aí um ciclo para romper.”

A lei considera resíduo sólido o lixo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado. Já o chamado rejeito é o lixo que não pode ser reciclado ou reutilizado.

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Atacadistas aderem a acordo setorial para gestão de resíduos sólidos

gestão de resíduos sólidosAntecipando-se a empresas de diversos outros segmentos, a Jotujé Distribuidora, do Ceará, foi a primeira a assinar o termo de adesão ao Acordo Setorial, construído com a colaboração da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), para atender às determinações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei 12.305/10).

A empresa pertence ao atual presidente da ABAD e do Instituto ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho. Até agora, pelo menos mais uma dúzia de empresas do segmento, de diversos estados, já aderiram, e o número segue crescendo.

A PNRS prevê a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população pelo retorno dos produtos e/ou embalagens às indústrias após o consumo. Também prevê os Acordos Setoriais, que devem viabilizar o cumprimento da PNRS através da implantação de um sistema de logística reversa das embalagens pós-consumo.

“A elaboração e apresentação do Acordo Setorial é uma exigência da lei. A empresa que optar por não aderir ao acordo terá de desenvolver um projeto próprio, desde que apresente comprovação técnica da sua efetividade, para evitar sanções. Isso, certamente, vai tornar o processo mais difícil e oneroso”, afirma Edmilson Selarin Junior, gerente executivo do Instituto ABAD.

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IAP divulga mapeamento do destino dos resíduos sólidos no Paraná

resíduos sólidosLevantamento do Instituto Ambiental do Paraná, do Governo do Estado, mostra a realidade dos aterros sanitários, aterros controlados e lixões em todos os municípios paranaenses e reforça importância de ações para erradicar áreas inadequadas para disposição de resíduos. Mais de 7 milhões de paranaenses (praticamente 70% da população do Estado) são atendidos por aterros devidamente licenciados.

O IAP divulgou em seu site o “Relatório da Situação da Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Paraná”, realizado por técnicos do instituto em 2012. O documento é previsto na Lei Nacional de Resíduos Sólidos (número 12.305/10) e parte do Plano de Regionalização de Resíduos, do Governo do Estado. Os estudos se basearam no licenciamento ambiental estadual e o critério adotado foi a existência ou não de licença ambiental de operação do IAP.

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Maior aterro de pneus do mundo é visto do espaço

Maior aterro de pneus do mundo é visto do espaçoPara os que cuidam direitinho de um pneu, ele pode percorrer em média 32 mil km. Ao fim da vida útil os seus materiais podem ser reciclados ou reutilizados para uma variedade de fins. Mas, ainda existem muitos que vão parar em aterros. Um exemplo dessa realidade está na região de Sulaibiya no Kuwait, onde fica o aterro de pneus considerado o maior do mundo.

A extensão de borracha é tão grande (alcançando mais de sete milhões) que já pode ser vista do espaço, segundo o site Green Savers. A maioria dos pneus é proveniente dos Estados Unidos, mas outros países também pagam para se verem livres dos resíduos.

Desde 2003, este tipo de prática é ilegal na Europa. O continente chega a reciclar cerca de 480 mil toneladas de borracha por ano. Na Grã-Bretanha todos os pneus de carros e caminhões também devem ser recuperados, reciclados e reutilizados.

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