Master Ambiental implanta PGRS em metalúrgica de Marília, SP
A implantação do Plano, na indústria Ikeda Empresarial exige treinamentos de funcionários para a segregação de resíduos na fonte
Destinar corretamente os resíduos sólidos é uma obrigação de todas as indústrias, que devem por lei elaborar seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Mas, o grande desafio está em tirar os planos do papel. Além do benefício ambiental, o adequado gerenciamento pode agregar outras vantagens, como a economia no processo produtivo. Com essa preocupação, a metalúrgica Ikeda Empresarial, localizada em Marília, na alta paulista, contratou a consultoria da Master Ambiental para não somente elaborar o PGRS, mas também para orientar e apoiar no processo de efetiva implantação.
Com 300 funcionários, a metalúrgica fabrica produtos de três linhas: implementos agrícolas; giragrill (churrasqueiras) e aironflex (por exemplo, mobiliário e suportes de televisão). A principal fonte de resíduos da indústria vem justamente do setor de produção, que gera desde resíduos recicláveis a resíduos perigosos.
Os resíduos perigosos são assim considerados devido a certas características que exigem maior cuidado na destinação, tal como a inflamabilidade, ou potencial de pegar fogo. Esses materiais são considerados “Classe I” de acordo com a ABNT NBR 10.004:2004, que classifica os resíduos sólidos quanto a seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde.
“Esse tipo de resíduo deve ser disposto adequadamente para evitar passivos ambientais”, alerta a engenheira ambiental e analista da Master Marcela Arfelli Silva. Ela lista alguns exemplos de resíduos perigosos gerados na metalúrgica, como a borra de têmpera, tecidos contaminados com graxas e óleos, Equipamento de Proteção Individual (EPI) também contaminados, além de materiais oriundos da pintura de peças metálicas, já que tintas e solventes são tóxicos.
A implantação está na fase de inventário, quando os resíduos são identificados para a posterior quantificação. Estes dados possibilitam a elaboração do plano de monitoramento, já que o PGRS deve ser executado e mantido ao longo do tempo. “Os responsáveis da empresa estão conhecendo, junto com a consultoria, o processo e a geração de resíduos”, comenta a analista da Master. É justamente o monitoramento um diferencial da metodologia utilizada pela Master Ambiental no processo de implantação, que permite aferir resultados, em especial quanto à qualidade da segregação na fonte.
Para a efetiva implantação do PGRS, é essencial que os funcionários se comprometam com a segregação dos resíduos na fonte, que será estimulada em treinamentos. “Eles estão otimistas e empenhados em relação ao serviço”, ressalta a analista Marcela.
O técnico de segurança do trabalho e responsável por acompanhar a consultoria ambiental na Ikeda, Daniel Soares dos Santos, confirma que a implantação do PGRS irá agregar vários benefícios à empresa. “Destinar os resíduos corretamente irá melhorar o aproveitamento produtivo da indústria”, salienta. Para que esse objetivo seja alcançado, o técnico tem a consciência de que empenho e investimento são necessários. “A implantação será um aprendizado e um diferencial da empresa”, acredita.
O cientista ambiental e consultor da Master Ambiental, Caio Dalla Zana, que possui grande experiência em implantar gerenciamento de resíduos, destaca que a fase inicial de quantificação é fundamental para mostrar as origens de desperdício à diretoria da empresa. Para ele, esse dimensionamento permite a racionalização dos processos produtivos, desde que haja mudança na rotina operacional na indústria.
Por se tratar de uma fábrica de grande porte, cuja finalidade se distribui por diversas atividades, a complexidade do trabalho aumenta. “Ainda é comum empresas não se atentarem ao desperdício e à geração de resíduos”, finaliza, destacando a importância de trabalhos desse tipo, que vão além do estudo no papel.
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