Crise, e a sustentabilidade com isso?
Sustentabilidade ganha vez para reduzir custos e aumentar eficiência
Matéria publicada no Valor Econômico em 22 de setembro destacou a importância das empresas contarem com profissionais de sustentabilidade, estratégicos no cenário de crise em que se encontra o país, especialmente com problemas hídricos e energéticos.
E por que será? Justamente porque os investimentos em sustentabilidade podem significar redução de desperdícios, aumento da eficiência operacional, redução de custos e incremento da lucratividade, além de motivação e bem estar de colaboradores e maior satisfação de partes interessadas e redução de conflitos com vizinhos e populações afetadas.
Sem adentrar ao mérito das causas dessa onda de desconfiança e corte de custos no cenário econômico, a maioria das empresas aumentou o investimento na área de sustentabilidade.
Segundo a pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps) e a consultoria Delouitte, que entrevistou 370 profissionais que trabalham na área de sustentabilidade, evidenciou que a maior parte das participantes, 43% das empresas, manteve o mesmo valor de investimento. 29% aumentou e apenas 9% reduziu o orçamento.
Os profissionais representaram empresas dos mais diversos setores, como bens de consumo, serviços, indústria financeira, energia, construção civil, comunicação, agronegócio, educação, transportes, químico e petroquímico, automotivo, eletroeletrônico, mineração, siderurgia e metalurgia, telecomunicações, higiene e saúde, embalagens, indústria de cimento, farmacêutico, papel e celulose, têxtil, florestal, gráfica e marketing.
O fato é que ainda há um grande caminho pela frente no que tange a sustentabilidade empresarial. Na percepção dos profissionais, apenas 18,5% avaliaram que as empresas onde atuam estão em um alto grau de maturidade e efetividade. Essas empresas atuam como líderes na promoção do conceito de sustentabilidade. 32% consideraram que as empresas em que trabalham ainda estão em fase de desenvolvimento, 18,5% em estágio básico e 7% ainda é incipiente.
Conforme a pesquisa, 51% a área de sustentabilidade deve ter como principal objetivo consolidar uma visão estratégica de sustentabilidade todas as outas áreas da empresa.
Perfil do profissional em sustentabilidade
O profissional de sustentabilidade tem um perfil ainda jovem (42% tem até 35 anos) e com formação variada e alto nível de ensino (75% com pós graduação e quase 25% com mestrado). Interessante que a realização pessoal (70%) e a admiração pelo tema (55%) são os principais motivos de quem optou pela área, sendo apenas 8% por questão financeira. Esse é mesmo o perfil dos profissionais que trabalham na Master Ambiental. Vida longa e profícua a todos que trabalham pela sustentabilidade! Acesse aqui ao relatório da pesquisa.
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