Resíduos de portos e aeroportos merecem gerenciamento especializado
Por uma questão de saúde pública, para evitar a importação de vetores de doenças, a fiscalização nessas estruturas deve ser ainda mais rígida.
O Brasil precisa investir R$ 6,7 bilhões para, de forma adequada, coletar todos os resíduos sólidos e dar fim a esse material em aterros sanitários. O dado foi divulgado na quinta-feira, 3 de outubro, pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
De acordo com a entidade, caso o país mantenha o ritmo de investimentos na gestão de resíduos registrado na última década, a universalização da destinação final adequada deverá ocorrer apenas em meados de 2060. “No atual ritmo, chegaremos a agosto de 2014 com apenas 60% dos resíduos coletados com destino ambientalmente correto”, destaca Carlos Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe.
Indicadores de eficiência para coleta seletiva é o tema do artigo apresentado por Caio Dalla Zanna
O cientista ambiental, especialista em Tratamento de Efluentes e Mestrando em Engenharia das Edificações e Saneamento pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Caio Dalla Zana, embarca rumo à Viena, na Áustria, para apresentar artigo no Congresso Mundial de Gestão de Resíduos Sólidos, que acontece entre os dias 7 e 11 de outubro.
Dalla Zanna atua como consultor da Master Ambiental desde 2009 quando coordenou o projeto de implantação da coleta seletiva do Município de Ibiporã, além de outros projetos relacionados à gestão de resíduos sólidos.
Com o título “Selective waste collection effectivenes indicators proposal implemented in Ibiporã/Brazil as a waste management tool”, com tradução “Proposta de Indicadores de Efetividade da Coleta Seletiva como ferramenta de gestão de resíduos aplicada no município de Ibiporã/Brasil”, o artigo resultou de trabalho acadêmico desenvolvido no programa de mestrado. “Os dados utilizados são do projeto de Coleta Seletiva de Ibiporã, colhidos pela Master Ambiental no monitoramento”, explica o mestrando.
Estratégias para o desenvolvimento do Plano Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais de Produtos Químicos Perigosos (P2R2) foram apresentadas no último sábado (28) pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, e por representantes da Defesa Civil do Paraná.
Cheida participa da programação do Seminário P2R2 Emergências Ambientais, iniciado na última sexta-feira (27), em Londrina. Realizado em parceria com o Sindicato dos Transportadores de Cargas do Paraná (Setcepar), o evento tem o objetivo de ampliar o repasse de informações sobre o tema e aprimorar o sistema de preparação e resposta rápida a esse tipo de emergência. No Paraná, o P2R2 faz parte da “Agenda Verde” – um conjunto de ações, programas e projetos voltados ao desenvolvimento sustentável do Estado – lançada em junho e que será desenvolvida durante todo o ano.