Master Ambiental elabora projeto de Aterro Sanitário de Foz do Iguaçu – PR

Somente com base em um bom projeto é possível executar a disposição final ambientalmente adequada de resíduos determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos

projeto de Aterro SanitárioA disposição final ambientalmente adequada é definida como a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

Porém, segundo o Ministério do Meio Ambiente, aproximadamente 60% dos municípios do Brasil não cumpriu o prazo vencido em agosto do ano passado para o fim dos lixões, conforme a Lei 12.305/2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Foz do Iguaçu, no Paraná, encontra-se em situação diferente da maioria dos municípios. O aterro sanitário em operação conta com manta impermeabilizada e captação e recirculação do chorume e já possui projeto para ampliação, com a disponibilidade de um local de oito hectares nas mediações do terreno em condições favoráveis.

Ao contrário de lixões a céu aberto, um aterro sanitário atende às condicionantes do órgão ambiental por prever a captação dos gases emitidos no local, além de impedirem a contaminação do solo e dos lençóis freáticos por meio da manta.

A Master Ambiental foi contratada pela empresa Vital Engenharia, que presta serviços de coleta e destinação de resíduos ao Município de Foz do Iguaçu. O projeto de Aterro Sanitário da Master foi coordenado pelo cientista ambiental, mestre em Engenharia das Edificações e Saneamento, Caio Dalla Zanna. A equipe foi composta por um engenheiro civil e uma arquiteta.

A operação da parte expandida do aterro está prevista para iniciar em 2016 e poderá ser aprimorada com a compostagem de orgânicos e triagem de recicláveis, que tendem a contribuir para o funcionamento eficiente e aumento de sua vida útil. Prevista inicialmente para 19 anos, essa capacidade pode aumentar para 25 a 30 anos.

O sucesso do projeto dependerá da sua implantação e operação ao longo do tempo. “A eficiência do projeto é definida pela continuidade, não pode ficar só no papel”, alerta o coordenador da Master Ambiental.

Segundo ele, a realização de monitoramento contínuo deve se estender até após o encerramento das atividades do aterro. Isso não retira a importância da elaboração de um bom projeto, com correto dimensionamento, etapa inicial para proporcionar controle e segurança futuros.

O projeto envolveu informações sobre o gerenciamento de resíduos no Município, dimensionamento de drenagem, águas pluviais e método construtivo. “Assim, entregamos um projeto de qualidade, que atende às necessidades do cliente no prazo estipulado”, destaca o coordenador.

Para o gerente da Vital Engenharia, Rogério Calazan, o desempenho multidisciplinar da equipe rendeu bons frutos. “Fiquei satisfeito com o projeto, porque eles estavam bem alinhados com o que procurávamos”, garantiu.

Embora reduza custos para o próprio Município em longo prazo, a aplicação dos mecanismos como coleta seletiva para o máximo reaproveitamento e reciclagem e compostagem dos resíduos orgânicos, para melhorar a eficiência e vida útil do aterro sanitário, ainda é cercada por desafios.

“É preciso combinar a conscientização da população com investimentos, relação capaz de tornar maduras as cadeias de compostagem e reciclagem. É complexo porque envolve a sociedade em geral e requer uma visão política sobre o tema”, finaliza Dalla Zanna.

Além de impedido de receber verbas do governo federal, os Prefeitos dos Municípios que permanecerem com lixões estão sujeitos a responder por crime ambiental. As multas podem chegar até R$50 milhões
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