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O velho hábito de queimar lixo

O velho hábito de queimar lixoAinda que a sustentabilidade esteja em evidência nos últimos tempos, ainda é incomum percebê-la em ações efetivas no cotidiano. Sabe aquela história de que as pequenas atitudes são capazes de promover mudanças significativas? Pois bem, é tempo de converter esse pensamento em ações. Um clássico exemplo é o velho hábito de queimar lixo a céu aberto.

Originado da ausência de conhecimento sobre os efeitos das emissões de poluentes para atmosfera e pela falta de alternativas disponíveis para a coleta, tratamento e destinação, a queima de lixo era uma forma muito comum – e as vezes a única de dar fim nos resíduos. Porém, ainda hoje, esse intuito de se livrar dos resíduos o quanto antes faz com que as pessoas simplesmente toquem fogo nos resíduos.

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Site reúne indicadores dos municípios participantes do Programa Cidades Sustentáveis

Cidades SustentáveisUma plataforma (cidadessustentaveis.org.br) criada pelo Programa Cidades Sustentáveis vai reunir dados sobre a situação dos municípios brasileiros. Começaram a ser disponibilizados, na última semana de julho, 100 indicadores ligados a diversas áreas, como saúde, educação, cultura, meio ambiente e mobilidade. São ao todo 242 prefeituras participantes, sendo que 92 já iniciaram o preenchimento das categorias no site.

Maurício Broinizi, coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, explica que a sustentabilidade defendida tem conceito abrangente. “Trabalhamos com um conceito de sustentabilidade bastante amplo que não é só ambiental, é a sustentabilidade na educação, na saúde na cultura, na economia, na política, reforçando os instrumentos de democracia”, destaca.

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Construção sustentável: saiba como adotar o uso racional de água

Redução do consumo de água deve ser significativa para gerar pontuação no LEED

Construção sustentável: saiba como adotar o uso racional de águaNa primeira matéria da série “Construções Sustentáveis”, foram apresentadas as maneiras de escolher (e tornar) um terreno sustentável. Agora, esta matéria revela a importância de adotar o uso racional da água, segunda categoria da certificação LEED.

Nessa categoria, três quesitos devem ser contemplados: o paisagismo de água eficiente, as tecnologias inovadoras para tratamento e destinação de águas residuárias (ou já utilizadas) e a própria redução no consumo de água. Esses critérios são adotados na concepção do projeto hidráulico em conjunto com o paisagístico.

A redução do consumo de água é também considerada um pré-requisito, sem o qual não é possível pleitear a certificação. Primeiro, é calculada uma estimativa quanto ao consumo de água, segundo o número de usuários potenciais do prédio. O objetivo passa a ser diminuir 20% desse consumo estimado. “Não há uma maneira específica de redução, pode ser por meio de torneiras, duchas e válvulas de menor vazão ou todo um sistema de reciclagem da água”, comenta a arquiteta e analista da Master Ambiental, Carolina Prates Mori.

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Asfalto que absorve poluição do ar é criado na Holanda

poluição do ar Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven desenvolveu um pavimento que neutraliza os índices de poluição do ar. Assim, o novo asfalto consegue mitigar até 19% dos gases poluentes emitidos durante um dia, com temperatura ambiente e sob condições climáticas favoráveis. A equipe também descobriu que o pavimento especial pode absorver 45% dos gases poluentes emitidos ao longo de um ano de experiências.

Os blocos que constituem o novo tipo de asfalto foram revestidos por óxido de titânio, substância que tem o poder de transformar em propriedades inofensivas os gases que poluem o ar e colaboram para o aquecimento global. Até agora, os criadores acreditam que o novo pavimento pode chegar ao mercado com valor 50% mais alto do que os métodos convencionais.

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Produção residencial de energia solar já é viável para 15% dos lares brasileiros

energia solarUm estudo divulgado na terça-feira, 3 de julho, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, mostra que a produção residencial de energia solar (a chamada geração distribuída) já é economicamente viável para 15% dos domicílios brasileiros. A produção de energia solar em grande escala (geração centralizada), no entanto, ainda é inviável, mesmo com incentivos governamentais.

De acordo com a pesquisa da EPE, o custo da geração nas residências brasileiras, a partir de um equipamento de pequena potência, é R$ 602 por megawatt-hora (MWh) mais barato do que a energia vendida por dez das mais de 60 distribuidoras de energia, como a da Ampla, responsável pelo abastecimento de municípios do Grande Rio e interior fluminense.

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Construção sustentável: saiba como escolher o terreno ideal

A localização do empreendimento é um dos principais critérios para obtenção da certificação LEED

Construção sustentável: saiba como escolher o terreno idealEsta é a primeira de uma série de matérias sobre os principais aspectos de uma construção sustentável, que vai revelar como ganhar pontos na hora de certificar uma obra como prédio verde.

Para atestar a sustentabilidade dos empreendimentos com um padrão internacional, o USBGC (United States Green Building Council) desenvolveu a certificação ambiental LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) que atribui pontos a cada item de sustentabilidade conquistado na obra, distribuídos em seis categorias.

Quanto à primeira categoria, de terrenos sustentáveis, a escolha de um lote para o empreendimento é um momento decisivo. A viabilidade ambiental do terreno deve ser analisada no início da fase de projeto, antes de qualquer atitude. Priorizar a preservação de áreas naturais e a localização em bairros já bem consolidados constituem importantes diferenciais. “O LEED premia o empreendedor que vai contra a especulação imobiliária que retém terrenos bem supridos de infraestrutura e vizinhança somente para valorização”, avalia a arquiteta e analista da Master Ambiental Carolina Prates Mori.

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Um grau de aquecimento global é suficiente para elevar mais de 2m do nível do mar

noticia-aquecimento-globalUm estudo divulgado pelo Instituto Potsdam de Pesquisa sobre Impacto no Clima, da Alemanha, apontou que a cada aumento de 1ºC na temperatura do planeta, o nível do mar pode subir 2,3 metros e permanecer elevado durante séculos.

Anders Levermann, que é um dos autores da pesquisa, foi o primeiro a analisar as evidências da história do clima e combiná-las com simulações que contribuem para a elevação, a longo prazo, do nível do mar. A expansão termal de oceanos, o derretimento de geleiras nas montanhas e o degelo na Groenlândia e Antártica são alguns dos fatores utilizados.

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Inventário de emissões de GEE é diferencial na hora dos negócios

Em busca de novos clientes, mineradora de Colombo – PR recorre à consultoria da Master para elaboração de inventário

Inventário de emissões de GEE é diferencial na hora dos negóciosPara atender ao pedido de um cliente de primeira linha, a indústria de mineração de calcário, Irmãos Mottin Ltda localizada em Colombo, região metropolitana de Curitiba – PR, contratou a consultoria da Master Ambiental para elaboração do Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEEs). O diagnóstico quantificou as emissões de gases causadores do efeito estufa pelas atividades da mineradora.

O processo produtivo da empresa, há cerca de seis décadas no ramo, envolve a exploração e beneficiamento de minérios com vistas à produção de cal e outros derivados, além do seu transporte e fabricação. Dentre os produtos comercializados, estão o calcário agrícola, a cal virgem, a cal hidratada, a cal de pintura e o cal fino.

Os responsáveis pela mineradora visualizaram na elaboração do inventário a possibilidade de atrair novos clientes. “A questão ambiental está em evidência, então a empresa que se preocupa em potencializar isso, muda seus procedimentos, investe no próprio negócio e contribui com o planeta”, ressalta o gerente da mineradora, Edson Mottin.

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Lei de Resíduos Sólidos tem o desafio de sair do papel

O Brasil ainda precisa acabar com os lixões a céu aberto até agosto do ano que vem e ampliar a coleta seletiva e a logística reversa para efetivar a Política de Resíduos Sólidos.

Lei de Resíduos SólidosAprovada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) foi discutida por quase 20 anos no Congresso Nacional. Embora seja considerada por especialistas como uma boa lei, existe uma preocupação sobre sua efetividade, já que ela exige uma participação ampla da sociedade. A lei traz obrigações para ministros, governadores, prefeitos e também para empresários e consumidores.

A diretora do Departamento de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Zilda Veloso, acredita que será necessária uma mudança cultural para alcançar os objetivos pretendidos pela legislação. “Nós estamos rompendo com uma cultura milenar de enterramento de resíduo no solo. Tratar o lixo era enterrá-lo. A lei diz: só o que pode ser enterrado é rejeito. Então, nós temos aí um ciclo para romper.”

A lei considera resíduo sólido o lixo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado. Já o chamado rejeito é o lixo que não pode ser reciclado ou reutilizado.

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Proprietário rural deve declarar uso de recurso hídrico em SP

recurso hídricoIniciou no começo de julho o período para cadastramento no Ato Declaratório do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) por proprietários rurais que utiliza recurso hídrico de domínio do Estado de São Paulo.

Trata-se de um cadastro de uso dos recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, para aqueles que têm propriedades no campo, a exemplo de fazendas, sítios e outras. O cadastro deve ser feito até 30 de junho de 2015.

O Ato Declaratório é também o início de um processo de regularização das outorgas para uso de água. O usuário rural que aderir a esse cadastramento terá a vantagem de não ser enquadrado como infrator, conforme a Portaria Daee nº 1/98, no período de até dois anos, a contar da emissão do protocolo.

No decorrer deste tempo, o proprietário deverá iniciar o processo para obtenção de outorga ou de dispensa de outorga dos usos de recursos hídricos declarados.

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