Master Ambiental apoia Cooperativa de catadores a renovar licença de operação
A COOPERSIL, de Londrina, primeira Cooperativa a ser licenciada na região, obteve do IAP renovação da licença ambiental
A consultoria gratuita da Master Ambiental para a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis e de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Londrina (COOPERSIL), resultou na renovação da Licença de Operação pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), emitida pelo órgão no mês de julho e válida até 2016.
A COOPERSIL, que presta o serviço público de coleta de porta a porta e triagem de recicláveis separados pela população em Londrina, foi a primeira Cooperativa organizada na cidade e é a única com licenciamento ambiental para realizar o transporte, armazenamento e comercialização dos materiais na região. Atualmente, são 205 catadores cooperados, distribuídos em seis entrepostos nas regiões norte, sul, leste e central de Londrina.
A licença foi baseada em um Plano de Controle Ambiental e de Gerenciamento de Resíduos Sólidos elaborado pela equipe técnica da Master Ambiental, que fez um diagnóstico sobre a situação operacional de cada um dos seis locais de armazenamento e triagem de resíduos, além de propor medidas de controle ambiental.
De acordo com a diretora financeira da cooperativa, Verônica Costa, a Licença de Operação viabiliza o trabalho dos catadores e principalmente o contrato de prestação de serviços com a CMTU – Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina. “Sem a licença de operação, não teríamos contrato com a prefeitura e também não conseguiríamos prestar serviços para os grandes geradores de resíduos e receber por isso” explica Verônica.
O licenciamento da Cooperativa é importante para a destinação dos resíduos recicláveis de grandes geradores, definidos pelo poder público como quem gera mais de 600 litros por semana. Atualmente a Coopercil cobra o valor de R$100, 00 para coletar os resíduos desses geradores.
De acordo com Verônica, desde a fundação da cooperativa até hoje, houve avanços na renda dos catadores, na qualidade do material coletado e na abrangência da coleta, além da obtenção de recursos a fundo perdido do governo federal e contratação pelo poder público municipal.
Apesar dessas conquistas, Verônica alerta para o problema da falta de infraestrutura. Segundo ela, existe a necessidade da construção de novos barracões, que sejam específicos para a atividade desenvolvida. “Os barracões que temos não são apropriados para nossa linha de produção, dificultam a nossa logística”, justifica.
O estudo da Master Ambiental apontou justamente para a necessidade de dar mais eficiência à triagem dos materiais coletados, para que, além da geração de renda, os benefícios ambientais da coleta seletiva sejam ampliados, com o máximo aproveitamento dos materiais.
Foram citadas questões que merecem cuidados, como o não armazenamento de resíduos a céu aberto, acúmulo de resíduos sem triagem em alguns entrepostos e a necessidade de outra destinação para resíduos especiais encaminhados pela população erroneamente em meio aos recicláveis, como pilhas e lâmpadas.
Com a Licença de Operação renovada, a Coopersil deve observar as condicionantes determinadas pelo órgão ambiental, que por sua vez cita as medidas apontadas no estudo da Master Ambiental.
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