Mudanças efetivas já: educação ambiental
Verdadeiros programas de Educação Ambiental devem incluir os colaboradores
Por Fernando de Barros
Vivemos tempos de grandes mudanças, em inúmeras frentes que interferem em nossas vidas. Aquela verdade do século passado, que fez a riqueza dos americanos e europeus, do desenvolvimento a qualquer custo, impactou de tal forma o planeta que, ao final do século XX, mais precisamente em 1992, a ONU promoveu uma conferência especial, a primeira sobre o tema “meio ambiente”, a ECO-92.
Naquela ocasião, todos os países concordaram que era preciso mudar, parar de poluir, proteger as florestas, a água, a biodiversidade, enfim, era preciso mudar de atitude para garantir a qualidade de vida das futuras gerações – porém, parece que poucos incorporaram essa nova postura.
As mudanças climáticas estão aí para ninguém duvidar. A temperatura no planeta aumentou quase meio grau Celsius em poucos mais de 30 anos. O clima parece descontrolado. Esfria muito em alguns locais e, em outros, o calor é insuportável; os mais idosos sentem estas mudanças na própria pele.
As águas poluídas de nossos rios, os lixões espalhados pelo Brasil, os escapamentos dos automóveis bombardeando nosso ar, espalhando grave poluição nas grandes cidades com seu céu cinza em vários dias da semana – tudo gerando graves problemas de saúde. Estamos sendo submetidos a condições extremas de poluição, que mata aos poucos. Nosso extraordinário organismo não vem resistindo a tantos ataques.
O Brasil tem uma das melhores legislações do mundo. Temos todas as condições de não cometer os erros dos americanos e europeus, que cresceram destruindo o meio ambiente. Estamos caminhando para ser uma grande nação, com a oportunidade histórica de crescermos preservando o meio ambiente.
Para isto, porém, não basta termos uma boa legislação. É preciso uma mudança de rumo em nossas atitudes, e isto só se consegue com uma forte ação de Educação Ambiental. E Educação Ambiental pra valer é aquela que promove mudança no comportamento nas pessoas. Assistimos a algumas ações isoladas, em escolas, empresas e nos governos, mas infelizmente muitas delas são ações de fachada, de marketing apenas, são pura perda de tempo e recursos – são o que podemos chamar de Enrolação Ambiental.
Gostaria de convocar os educadores para que estudem, se especializem e se profissionalizem neste tema, pois dependemos da ação deles para que nossas leis sejam incorporadas pela população. Os verdadeiros programas de Educação Ambiental devem incluir, além dos clientes, seus colaboradores, que devem ser instruídos e orientados quanto às questões ambientais, para que sejam agentes de mudança no trabalho e em casa. Se não for assim, é enrolação pura.
Saiba mais sobre a consultoria da Master Ambiental, clique aqui.