Circuito de Educação Ambiental do Jardim Botânico de Londrina entra no Ranking Benchamarking Brasil 2014
Nesta quarta-feira (4), a 12ª edição do Programa Benchmarking Brasil, iniciativa independente de estímulo à sustentabilidade empresarial, promovida pelo Instituto Mais- Mais Atitude Instituto Socioambiental, destacou 32 projetos. O evento contou com a presença de representantes de empresas, públicas e privadas, com atuação no Brasil, do setor industrial, transporte, energético, mineração e portos.
Com abrangência e reconhecimento internacional, e referência na categoria Selos de Sustentabilidade do Brasil, o Benchmarking divulga anualmente empresas e gestores com as melhores práticas socioambientais do país. Participar do Benchmarking é uma ferramenta de gestão para as organizações compartilharem seus conhecimentos corporativos. Assim, o objetivo é fortalecer a sustentabilidade nas organizações brasileiras.
A comissão técnica do evento, composta por 15 especialistas de seis países, avaliou os 32 cases socioambientais apresentados no Seminário Benchamrking. Os projetos envolvem diferentes temas e abordagens, sejam focados na educação ambiental, como os projetos da Duke Energy, ou de inovação e patentes, redução de emissão de gases de efeito estuda (GEEs), recuperação de nascentes, plantio de ervas medicinais, capacitação profissional, geração de renda, reassentamentos, entre outros. Dentre as empresas, estavam Cargill, Gerdau, Itaipu Binacional, Danone, JBS Ambiental, Furnas, Braskem, SeSi, Sicred, Samarco, Intel, JBS, Ecobvias, Camargo Corrêa, entre outras.
A Gestão Total de Resíduos, com projetos desde envolvendo a reciclagem industrial, reaproveitamento de resíduos, organização de cooperativas de catadores de materiais recicláveis à operação de aterro sanitário e criação de softwares para gestão foram destaque no ano em que vencem muitos prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Jardim Botânico no Programa Benchmarking Brasil
A Duke Energy Brasil marcou presença no evento acompanhada da consultoria Master Ambiental. A concessionária de energia elétrica, que opera oito reservatórios no Rio Paranapanema, Duke Energy, concorreu com dois projetos: o “Circuito de Educação Ambiental do Jardim Botânico de Londrina”, elaborado e implantado pela Master Ambiental, e o “Projeto Gibi- A Reprodução dos Peixes”, desenvolvido um gibi para crianças de 8 a 10 anos que participam da soltura de peixes no rio Paranapanema.
O projeto Circuito de Educação Ambiental – Jardim Botânico de Londrina foi classificado em 7º lugar no ranking das melhores práticas socioambientais. O primeiro colocado foi a empresa Ambev com o projeto “Movimento Cyan – Projeto Bacias”, com o objetivo de promover a recuperação, conservação e gestão das bacias hidrográficas, desenvolvido em parceria com organizações não governamentais WWF – Brasil, do Distrito Federal.
Mais de 300 projetos já foram apresentados ao longo dos doze anos. A diretora do Instituto Mais, organizadora do evento, Marilena Lavorato, valoriza a regularidade com que algumas organizações participam desde a primeira edição do evento em 2013. Segundo ela, isso faz diferença porque demonstra “fôlego” e persistência em praticar ações em busca da sustentabilidade. Ela complementa essas ações são importantes por se contraporem ao que se chama de maquiagem verde, ou Greenwashing, uma vez que atualmente é necessário efetividade nas práticas. “Essa é a diferença entre a sustentabilidade aplicada e a falada”, destaca.
O projeto Circuito de Educação Ambiental
O projeto Circuito de Educação Ambiental do Jardim Botânico de Londrina foi considerado de grande replicabilidade e com resultados em um curto período de tempo.
A ideia do circuito é proporcionar uma experiência prazerosa de aprendizado sobre a importância da preservação da diversidade de plantas. Composto pelos atrativos no Centro de Visitantes e pela Trilha Interpretativa, o espaço está inserido em área de mata nativa, com nascentes e uma coleção de bambus nativos e exóticos.
Para coordenar o projeto de implantação do Circuito de Educação Ambiental que conta com trilha educativa, sala audiovisual com vídeo educativo e interação, além de todas as placas e sinalização, folder, site e reformas de estruturas, a Master Ambiental contou com uma série de parceiros que possibilitou a execução de todo o trabalho em três meses. O patrocínio da Duke Energy concedido para a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (SEMA/ PR), foi fundamental para viabilizar a abertura do Jardim Botânico de Londrina ao público. O investimento de cerca de R$550 mil.
Com mais de um milhão de metros quadrados de área verde, o Jardim Botânico de Londrina foi criado pelo Decreto estadual nº 6.184/2006, para promover a pesquisa, a preservação, a educação ambiental e o lazer. O espaço, situado na região sul da cidade, passou por alguns períodos de obras e foi aberto ao público em dezembro de 2013.
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