COP 22 deve detalhar acordo do clima
Ou pelo menos assim se espera que aconteça…
Pela vigésima segunda oportunidade, representantes mundiais signatários da Convenção sobre Mudanças do Clima reúnem-se com o desafio de entrar em um acordo sobre as regras para redução das emissões de Gases de Efeito Estufa. A COP 22, a conferência da ONU sobre o clima, vai até o dia 18 de novembro e mais de 15 mil pessoas participarão de evento. Desta vez em Marrakesh, no Marrocos, mas nesse papo ainda tem muita coisa, diria Caetano Veloso.
Afinal, desde o histórico Acordo de Paris, o mundo novamente renovou as esperanças de frear o aquecimento global. 192 países assinaram o acordo e cem nações já o ratificaram. Agora é colocar em prática as ações para impedir que a temperatura se eleve 1,5º C.
É tempo de discutir como efetivamente atingir um total de 17 objetivos e 168 metas. Muito há que ser feito para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, parar o desmatamento, investir em energias renováveis, mudar o estilo de consumo, priorizar a qualidade de vida.
Será?
Cientistas de todo o mundo já afirmaram que essas metas são insuficientes. Entre tantas partes e interesses, metas e objetivos, pode ficar difícil manter o foco em algum resultado. Se depender do candidato republicano a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, esse futuro não vai chegar.
Para os seres humanos mortais, que não decidem sobre a economia global, resta a expectativa de que finalmente prevaleça a boa vontade, de todos, desta vez incluindo os poluidores EUA e CHINA, nesse compromisso pelo futuro do planeta. Ainda ontem, a Índia suspendeu aulas nas escolas devido ao excesso de poluição em Nova Deli.
Enquanto isso, já se assiste aos efeitos do aquecimento global, que mostra sua faceta nua e crua aos mais vulneráveis, mais uma leva de refugiados, do clima, de guerras, e de toda sorte de injustiças. O risco é deixar de se importar com isso. Enfim, “Prá gente te dar carinho, durante toda a viagem” Terra.
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