Também quero agir de forma sustentável

Há critérios claros para se dizer que uma casa é de fato sustentável

Fernando de Barros

A sociedade está ficando mais consciente de que os impactos ambientais gerados pela nossa forma de agir ao longo de muitos anos, e que causaram danos muitas vezes irreversíveis ao meio ambiente, além de gerar doenças que atacam em especial os mais pobres, precisam ser minimizados para que possamos viver em harmonia com a natureza.

O conceito de sustentabilidade é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na

Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

O reconhecimento de que os recursos naturais são finitos e de que nós dependemos deles para a sobrevivência, para a conservação da diversidade biológica e para o próprio crescimento econômico é fundamental para o desenvolvimento sustentável, o qual sugere a utilização dos recursos naturais com qualidade e não em quantidade.

Por esta razão, nós consumidores queremos e precisamos ser cada vez mais sustentáveis, desde a compra de um eletrodoméstico com etiqueta e selo Procel “A” (que economiza muito mais energia), reduzindo o desperdício na compra dos alimentos e na sua preparação, na reciclagem das embalagens, na compostagem dos resíduos orgânicos, enviando para a coleta pública o mínimo de rejeitos.

Tem crescido também o interesse de cidadãos que, ao construir sua nova casa, querem fazê-la de forma sustentável, com o mínimo de impactos ao meio ambiente e de forma que possam dizer aos filhos e amigos que “minha nova casa é sustentável”. Hoje há critérios internacionais para podermos afirmar que uma residência é sustentável. Não é somente captando água de chuva e reutilizando-a que posso dizer que minha nova casa é sustentável.

É preciso que haja uma economia expressiva em energia elétrica em pelo menos 30% em relação a uma casa similar, com muita iluminação natural, lâmpadas eficientes e preocupação com o ar condicionado. O mesmo em relação à economia de água, com o uso  de água pluvial e tratamento de águas cinzas, o que pode levar a uma economia de pelo menos 50% na conta de água.

Isto tudo além de novos critérios no uso dos materiais: utilização apenas madeira legal de reflorestamento ou de desmatamento legalizado, uso de tintas e solventes sem cheiro, por exemplo. Só cada um fazendo a sua parte é que vamos melhorar o mundo e repassá-lo para as futuras gerações de forma mais sustentável.

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