Prédio do Ministério da Fazenda em São Paulo vai receber reforma sustentável
Com a consultoria da Master Ambiental, o projeto de modernização das instalações vai ter requisitos sustentáveis
Em atendimento à política do Governo Federal de sustentabilidade das obras públicas, a sede do Ministério da Fazenda (MF) de São Paulo, que irá passar por uma reforma sustentável. A empresa de consultoria Master Ambiental foi contratada pelo escritório NBC Arquitetura, que venceu a licitação para o projeto de modernização das instalações do Ministério da Fazenda. Cabe à Master Ambiental elencar critérios sustentáveis que irão compor o projeto e a reforma do edifício.
Com 28 andares, o prédio ocupa uma quadra na Avenida Prestes Maia, região central da metrópole paulistana. O prédio será reformado para acomodar mais três mil funcionários, totalizando uma capacidade para cinco mil pessoas.
Algumas instalações serão modernizadas, como o sistema elétrico e hidráulico, pois o prédio tem cerca de 50 anos. Segundo engenheiro civil Fernando de Barros, responsável técnico da Master Ambiental, a estrutura do prédio, apesar de antiga, está bem conservada, o que reforça a conveniência de aplicação do conceito de retrofit, que significa modernizar e promover adequações e reformas sem descaracterizar e desperdiçar as estruturas dos imóveis antigos.
O responsável técnico da Master Ambiental e engenheiro civil Fernando de Barros comenta que os elevadores do prédio do Ministério da Fazenda já foram trocados por equipamentos de ultima geração, “o que contrasta com a situação de outras instalações, como os equipamentos de ar condicionado”.
A ideia de renovar o antigo ao invés de construir o novo, proposta pelo retrofit, mantém as características singulares do edifício, além de reduzir os impactos ao ambiente. O arquiteto e coordenador do projeto pela NBC, Nelson Nastas, destaca que a renovação da arquitetura adquire, neste caso, um caráter diferenciado. “O resgate da sede do MF também é significativo pelo valor histórico agregado ao edifício”, ressalta. Além disso, a reforma ainda visa ao atendimento de critérios de sustentabilidade nas aquisições do governo federal, estabelecida na Instrução Normativa nº1/2010.
Barros menciona a adequação do sistema de captação de água de chuva, o tratamento de águas cinzas e a utilização de aparelhos sanitários econômicos como alguns pontos sugeridos a serem contemplados no projeto. “Também iremos propor a divisão de circuitos e a adoção de luminárias modernas como mudanças no sistema de iluminação, além da segregação de resíduos sólidos”, acrescenta.
Para o engenheiro, a importância do projeto reside na redução de despesas, o que, inicialmente exige investimentos, mas que são recuperados ao longo do tempo. “A expectativa é que haja economia de pelo menos 40% do consumo de água e 20% de energia elétrica”, prevê. “É crescente a tendência de empreendimentos comerciais e obras públicas se alinharem aos conceitos sustentáveis”, conclui.
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