Master implanta coleta seletiva em Mauá da Serra
Resíduos segregados na origem pela população estão sendo recolhidos e triados por cooperativa
Depois de coordenar trabalho semelhante em Ibiporã, premiado nacionalmente, a Master Ambiental está implantando a coleta seletiva de resíduos domiciliares em mais um município norte-paranaense. Desta vez em Mauá da Serra, onde o desafio da equipe da Master é o mesmo enfrentado com sucesso em Ibiporã: envolver toda a comunidade em um programa de separação de resíduos de forma a melhorar a saúde pública, preservar o meio ambiente e gerar renda.
O objetivo é segregar os resíduos na origem, em três tipos: recicláveis, orgânicos e rejeitos. O trabalho em Mauá começou em abril, com o diagnóstico da situação e o planejamento para que a coleta atinja todos os moradores – são 7.013 na área urbana e 1.542 na área rural, num total de 2.888 domicílios, segundo o Censo-2010 do IBGE.
A divulgação do programa ocorreu em maio, durante a Festa do Milho, evento que movimenta toda a cidade. “A população recebeu o programa com entusiasmo”, conta Laila Menechino, analista ambiental da Master. A meta é fazer com que se reduza drasticamente o percentual de rejeito – que passará a ser encaminhado para uma vala impermeabilizada, ao invés de ir para um lixão – e aumente os de recicláveis e orgânicos. Resíduos orgânicos seguem para compostagem, para virar adubo. Recicláveis são comercializados e retornam à cadeia produtiva.
Para isso, o programa conta com uma campanha de orientação aos moradores que inclui materiais impressos – panfletos, cartazes, banners, faixas – e uma parceria com a rádio comunitária local. Em abril, o município coletava perto de cinco toneladas diárias de resíduos – 42% eram orgânicos, 29% recicláveis e 28%, rejeitos.
Naquela época, afirma o também analista ambiental Caio Dalla Zanna, os resíduos vinham todos misturados. Atualmente, segundo ele, coleta-se uma tonelada diária de recicláveis, da qual 80% são de fato aproveitados. E o material orgânico está com índice de 98% de pureza, o que vai proporcionar adubo de ótima qualidade, quando for iniciada a compostagem.
A coleta, triagem e destinação dos recicláveis e orgânicos está a cargo de uma cooperativa, que reúne catadores avulsos e pessoas de baixa renda que antes garimpavam o lixão da cidade. A Coopermauá, cuja formação também foi coordenada pela equipe da Master, conta hoje com 20 cooperados – 15 trabalham na triagem dos materiais no barracão e cinco recolhem resíduos e distribuem sacolas plásticas nas cores da coleta seletiva.
Além disso, ressalta Dalla Zanna, a empresa está auxiliando a cooperativa a iniciar a comercialização dos materiais recicláveis. “A Master está levantando um cadastro de potenciais compradores, com prioridade para empresas que possuem licença ambiental e possam pagar o melhor preço para cada tipo de material”, acrescenta.
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