Conheça 3 rios que já foram referência em poluição e hoje estão limpos

Conheça 3 rios que já foram referência em poluição e hoje estão limposDentre os rios brasileiros que mais têm sofrido as consequências da poluição, o Tietê desponta como maior exemplo. Essas águas, que cortam boa parte do estado de São Paulo, já foram palco de diversas provas aquáticas e da criação de clubes de regata. No entanto, há anos, autoridades elaboram projetos para despoluir o rio, devolvendo, a ele, a vida que já existiu.

Como incentivo, o portal CicloVivo selecionou três exemplo de rios pelo mundo que já foram referência pela péssima qualidade de águas, mas que, após muito esforço, se tornaram símbolo da recuperação ambiental.


1. Rio Tâmisa
Rio Tâmisa foto de JR P de Flickr

Rio Tâmisa foto de Herr Olsen de Flickr

Considerado o caso mais famoso de despoluição do mundo, o rio Tâmisa, que corta a cidade de Londres, sofreu intensamente com a evolução do segmento industrial, que tornou a água não potável em 1610. O pior quadro, contudo, foi constatado no século 18, quando resíduos industriais e esgoto doméstico eram despejados diretamente no rio, que ficou conhecido como “O Grande Fedor” e considerado biologicamente morto.


A mudança começou em 1957, com a criação de legislações rígidas, que proibiam o lançamento de efluentes direto no rio e o investimento em estações de tratamento. Estima-se que mais de R$ 5 bilhões tenham sido necessários para viabilizar o processo, que revelou resultados expressivos: hoje o Tâmisa possui 125 espécies de peixes, 400 de invertebrados e é palco para navegação e prática de esportes náuticos.
2. Rio Reno

Rio Reno foto de Joan Nova de Flickr
Rio Reno JTWS85 de Flickr
A despoluição do Rio Reno, por sua vez, é um grande exemplo do esforço político entre países. Com 1,3 mil Km de extensão, o rio passa por seis países (Suíça, Holanda, França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha) e diversas áreas industriais.

Depois de ser considerado a “cloaca” europeia, as nações se uniram e resolveram mudar a situação do Reno, por meio da criação da Comissão Internacional de Proteção do Reno em 1976. Onze anos depois, entrou em prática o Programa de Ação para o Reno, operação decisiva para salvar o rio, que custou cerca de US$ 15 bilhões, obtidos por iniciativas políticas e privadas. Depois de vinte anos, o Reno é considerado oficialmente limpo, com 95% de todo o esgoto que recebe sendo tratado, o que propicia a vida de 63 espécies de peixes, praticamente o que vivia lá antes da poluição.

3. Córrego Cheonggyecheon
Rio Cheonggyecheon foto de baron resnik de Flickr
Situado em Seul, na Coréia do Sul, o córrego urbano chegou a ser coberto por concreto, sendo que em 1976 mais de 5 km de vias foram construídos acima dele. Foi apenas no ano de 2003 que urbanistas decidiram derrubar as construções e revitalizar a área, conferindo à cidade de Seul um ar mais moderno e ecologicamente correto.

Já a restauração do Córrego Cheonggyecheon (que contou com a criação de uma área verde no centro da cidade) levou em torno de dois anos para ser concluída e custou cerca de US$ 281 milhões. Atualmente, além de possuir águas extremamente limpas e bem tratadas, mesmo com a urbanização ao redor, o córrego também é um ponto turístico, referência em beleza.

Fonte: Ciclo Vivo
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