Brasil inaugura projeto-piloto de usina solar flutuante
A hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo (AM), tem capacidade instalada de 260 MW, mas entrega menos da metade desta energia em virtude do baixo nível de seu reservatório. Para abastecer a população local de maneira mais satisfatória, a nova aposta da usina está na energia solar.
Neste mês, por meio de um projeto-piloto pioneiro no País, foram instaladas placas fotovoltaicas no lago da usina. Nesta primeira fase, a produção será de 1 megawatt (MW) de energia, mas até outubro de 2017 a previsão é que a potência seja ampliada para 5 MW, numa área equivalente a cinco campos de futebol, e com energia suficiente para abastecer cerca de 9 mil residências.
De acordo com o ministro de Minas e Energias, Eduardo Braga, projetos como este podem trazer uma série de benefícios para as suas regiões:
“Utiliza a nossa infraestrutura ociosa em subestação e linha de transmissão existentes e que nós vamos poder suplementar com energia solar com custo muito reduzido, fazendo com que tenhamos eficiência energética, segurança energética, melhor gestão hídrica dentro dos nossos reservatórios, e ao mesmo tempo baratear a energia para que a tarifa de energia elétrica seja mais barata em nosso País”.
Os flutuadores da primeira etapa foram produzidos em Camaçari, na Bahia, e os próximos serão fabricados no Amazonas. Um projeto semelhante, deve ser anunciado, em breve, na Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, por meio de uma parceria entre a Eletronorte e a Chesf.
Fonte: webradioagua.org
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