Como é feito o Inventário de Gases de Efeito Estufa?

Como é feito o Inventário de Gases de Efeito Estufa?

Entenda os princípios fundamentais, cálculo e requisitos mínimos

O Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) é fundamental para identificar, mapear e quantificar as fontes de emissão de gases de efeito estufa em diversas atividades, processos, organizações, setores econômicos, cidades, estados ou até mesmo países. Essa abordagem permite o monitoramento e registro preciso dos dados relacionados a essas emissões, contribuindo para o entendimento e a mitigação do fenômeno das Mudanças Climáticas. Neste artigo, vamos apresentar brevemente como é feito o Inventário de Gases de Efeito Estufa.

Com é feito o Inventário de Gases de Efeito Estufa?

O Inventário de GEE é realizado com base na metodologia internacional do GHG Protocol, que oferece ferramentas para a contabilização de GEE e promove uma cultura corporativa de mensuração, publicação e gestão voluntária das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Brasil e no mundo. Os seis gases de efeito estufa regulados pelo Protocolo de Quioto e relatados no Inventário de GEE são: CO2 (Dióxido de Carbono), CH4 (Metano), N2O (Óxido Nitroso), SF6 (Hexafluorido de Enxofre), HFC (Hidrofluorcarbonos) e PFC (Perfluorcarbonos).

No âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol, o inventário de GEE é conduzido com base em cinco princípios fundamentais:

Relevância: O inventário deve refletir com precisão as emissões da empresa, atendendo às necessidades de informação dos usuários para a tomada de decisões.

Integralidade: Todas as fontes e atividades de emissão relevantes devem ser incluídas no inventário, garantindo um registro completo e abrangente.

Consistência: É importante manter a consistência no registro de informações ao longo do tempo, permitindo a identificação de tendências e desempenho ambiental.

Transparência: As informações sobre os processos, procedimentos, suposições e limitações do inventário devem ser transparentes e baseadas em documentação sólida.

Exatidão: A precisão das informações é essencial para garantir que os usuários possam tomar decisões com base em dados confiáveis e credíveis.

O Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) pode identificar diversas fontes de emissão, como motores a combustão, caldeiras, turbinas e equipamentos elétricos. A norma ABNT NBR ISO 14064:1 também estabelece conceitos importantes para o estudo, como o Escopo de Emissão, que define a responsabilidade pelas emissões de GEE. Os escopos abrangem emissões diretas, emissões indiretas da aquisição de energia e outras emissões indiretas resultantes das atividades da organização, mas ocorrendo em fontes não controladas por ela.

Como é feito o cálculo das emissões?

O cálculo das emissões é realizado por meio da coleta de informações sobre cada fonte e sumidouro, que são multiplicadas pelos fatores de emissão, relacionando as atividades com as emissões ou remoções de GEE. As emissões são normalizadas em uma unidade padrão utilizando o Potencial de Aquecimento Global (GWP), permitindo a comparação entre as forças radiativas dos gases de efeito estufa.

As fontes de emissão no Inventário de GEE incluem equipamentos ou processos que liberam gases de efeito estufa para a atmosfera. Por outro lado, os sumidouros de remoção são equipamentos ou processos que sequestram carbono, geralmente por meio de processos biológicos como a fotossíntese.

Quais os requisitos mínimos?

Os requisitos mínimos para um Inventário de GEE incluem o estabelecimento de um ano-base para quantificação das emissões, a definição dos limites operacionais e organizacionais, a exclusão de fontes e sumidouros irrelevantes, e a determinação das fronteiras de responsabilidade, divididas em três escopos:

Escopo 1: Emissões diretas de GEE de fontes pertencentes ou controladas pela organização, como processos industriais e frota de veículos próprios.

Escopo 2: Emissões indiretas de GEE provenientes da aquisição de energia elétrica ou térmica consumida pela organização.

Escopo 3: Outras emissões indiretas de GEE decorrentes das atividades da organização, mas ocorrendo em fontes não controladas por ela, como transporte terceirizado.

A quantificação das emissões envolve a coleta de informações sobre as fontes e sumidouros, o cálculo das emissões por tipo de gás e a normalização em toneladas de CO2e utilizando o Potencial de Aquecimento Global (GWP). Esses requisitos são essenciais para uma avaliação precisa e comparável das emissões de diferentes gases de efeito estufa.

Como a Master Ambiental pode ajudar?

A Master Ambiental oferece serviços especializados para auxiliar empresas interessadas em realizar o inventário de gases de efeito estufa (GEE). Com uma equipe qualificada e experiente, a empresa já realizou mais de 100 inventários de GEE em todo território nacional e pode fornecer suporte em todas as etapas do processo, desde a coleta de dados até a elaboração do relatório final. Além disso, a Master Ambiental está atualizada com as normas e metodologias mais recentes, garantindo a qualidade e a precisão do inventário.

Com a ajuda da Master Ambiental, as empresas podem não só cumprir suas obrigações legais, mas também identificar oportunidades de redução de emissões e contribuir para um futuro mais sustentável.

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