Monitoramento e manutenção protegem reflorestamento do Carrefour em Goiânia

Com responsabilidade técnica da Master Ambiental, o plantio de mudas nativas do Cerrado nas margens do Córrego Cascavel será monitorado por dois anos

No perímetro urbano da capital goiana, a Área de Preservação Permanente – APP do Córrego Cascavel, no terreno aos fundos do Carrefour, estava degradada.

Há dois anos, o local era alvo de depósito inadequado de resíduos e tomado por capim. O solo, compactado e muito alterado por terraplanagens feitas no passado. O terreno, íngreme, sofria por processos erosivos uma vez que não há projeto de drenagem implantado na via pública.

Atualmente, o aspecto da área se transformou. Das 2.750 mudas nativas do bioma cerrado plantadas em novembro de 2016, a maior parte cresceu saudável e já se tornou jovens árvores. Em fevereiro de 2018, completaram-se 15 meses de monitoramento as mudas estão em pleno desenvolvimento.

Confira o vídeo que mostra a situação atual do reflorestamento!

A sobrevivência das mudas foi assegurada graças ao monitoramento e manutenção realizados sob coordenação e responsabilidade técnica da Master Ambiental. O plantio foi executado conforme Plano de Recuperação de Área Degradada – PRAD aprovado pela Agência Municipal do Meio Ambiente – AMMA. O monitoramento é mensal.

Isso porque não basta plantar para reflorestar. A manutenção por pelo menos 24 meses atende à exigência prevista em Termo de Ajuste de Conduta firmado entre o Carrefour e o Ministério Público e parecer da AMMA. O intuito é justamente garantir a perda mínima de mudas.

A manutenção inclui o combate à chamada “mato-interferência”, que é um dos principais vilões para o crescimento de árvores nativas em áreas degradadas.

As gramíneas competem de forma agressiva por água, nutrientes e luz, assim como são hospedeiras de pragas e patógenos, aumentam o risco de incêndio e possuem efeito alopático (dano provocado por uma planta em outra pela liberação de toxinas).

Além da irrigação de cinco em cinco dias, a manutenção envolve a adubação, o coroamento das mudas por meio da capina em um raio de 0,80 cm e o tutoramento – quando a muda não consegue ficar na vertical.

O foco nas manutenções varia conforme o período do dano. Durante a estiagem, as irrigações e capina química são mais frequentes. Durante as chuvas, são priorizados a roçagem, o coroamento e o embaciamento (que ajuda na regularização do escoamento superficial da água).

Ao final de 24 meses, o reflorestamento estará pronto para sobreviver com autonomia e o objetivo do projeto estará cumprido.

Outras fotos do 15º mês após o plantio:

 

 

 

 

 

 

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